Público prestigiou o I Fórum Transformação Sustentável, numa iniciativa do SINDIMETAL RS e do SEBRAE

As tendências mais recentes em sustentabilidade ambiental, social e corporativa foram apresentadas e aplaudidas por aproximadamente 90 pessoas, por ocasião do I Fórum Transformação Sustentável: moldando o futuro da indústria. O evento ocorreu no dia 09 de novembro, no horário das 17h às 20h, numa iniciativa do SINDIMETAL e do SEBRAE.

Os palestrantes Valter Tavares Nunes, Roberto Santos e Karina Rebelo abordaram os temas ESG, inteligência emocional, inteligência artificial e indústria inteligente do futuro.

Na ocasião, estiveram reunidos líderes e especialistas da indústria, na busca por um futuro melhor para o planeta e as empresas, para conhecer as principais tendências referentes à sustentabilidade. O diretor executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti destacou, ao saudar os participantes, a importância da atualização permanente, com pautas específicas e voltadas às questões tecnológicas, em evidência no momento. Para Jennifer Silveira, gestora de projetos metalmecânicos do SEBRAE São Leopoldo, um dos objetivos desta ação foi tirar as pessoas da sua zona de conforto e apresentar novas possibilidades, que podem contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento das empresas.

PAUTAS RELEVANTES – O tema ESG (Ambiental, Social e Governança) foi apresentado pelo biólogo Valter Tavares Nunes, CEO da EcoSafety Serviços e Projetos Ambientais, empresa especializada em consultoria ambiental, qualidade, segurança do trabalho e saúde.

“ESG é um conjunto de boas práticas que demonstram ao mercado, aos acionistas, a sociedade e ao governo o quanto uma organização/empresa está socialmente e ambientalmente consciente em sua gestão”, afirma. Entre os objetivos, o ponto central é a incorporação de fatores socioambientais nos investimentos para gerenciar os riscos;identificar e avaliar os riscos socioambientais inerentes ao negócio; proteger o capital/investimentos; tornar a empresa competitiva; reduzir/mitigar os impactos socioambientais; transparência com investidores; governança forte e liderança engajada, entre outros.

As informações de ESG são essenciais para a tomada de decisões dos investidores, registra Valter. Entre os motivos, rentabilidade e crescimento sustentado, transparência, gestão de risco, relacionamento entre acionistas, quantificação de externalidades intangíveis, rentabilidade e crescimento sustentado, diversidade, saúde e segurança ocupacional, capacitação e treinamento, medidas contra trabalho escravo e infantil, medidas contra corrupção e suborno, relacionamento com stakeholders, evolução da comunidade e  seleção de parceiros locais.

Os principais desafios, para incorporar a ESG na estratégia corporativa das empresas também foram elencados. São eles: carência de recursos humanos dedicados ao tema; falta de entendimento sobre os critérios e como instituí-los; custos elevados para implementação dos critérios; ausência de termos padronizados relacionados aos critérios; falta de fornecedores/parceiros, que  cumpram os critérios ESG; e escassez de recursos financeiros.

Segundo Valter, é importante a responsabilidade e engajamento de todos, assim se constrói uma cultura organizacional.  Além de demonstrar interesse por assuntos ambientais e questões sociais é necessário que isso faça parte da rotina da marca.

Após a palestra, Junior Rodrigo de Mesquita, do Grupo Arezzo e Antônio Santos, da LL Pré-fabricado,  empresa fornecedora do grupo, explanaram suas experiências, visto que já implantaram ESG em suas organizações.

Também o tema Indústria Inteligente do Futuro (4.0) foi abordado pelo comprador Luiz Felipe Neukamp, da Gedore, âncora da iniciativa do Encadeamento Produtivo, que está sendo desenvolvido junto ao SEBRAE e três fornecedores da empresa: Desenvoltech, Gifeset Rótulos e Marcenaria Independência, representadas por Rodrigo da Cunha Martins, Lucian Ricardo Blos e Felipe Soares, respectivamente,  acompanhados pelo mediador professor Dr. Néstor Fabian Ayala, codiretor da NEO – UFRGS (Núcleo de Engenharia Organizacional). 

O tema destacou como vislumbrar o futuro da indústria, com tecnologias como IoT, Big Data e IA; discussão sobre os desafios e oportunidades da transição para a indústria inteligente; além de cases das empresas fornecedoras, que estão evoluindo com o respectivo uso. Na ocasião, os gestores das fornecedoras falaram sobre suas experiências, exemplificando que já vêm trabalhando com inovação ou estão na fase de implantação, com vistas a entregarem um serviço de qualidade.

Em destaque, também, Inteligência Artificial (IA) e Inovação Industrial, com uma contextualização sobre o assunto no cenário atual dos negócios; exemplo de Ferramentas de IA; e aplicações para os negócios. O tema foi abordado por Roberto dos Santos, Treinador Comportamental, Estrategista de Negócios, com experiência na capacitação de pessoas e equipes em liderança, relações interpessoais, comunicação, vendas e marketing.

Roberto apresentou e exemplificou situações referentes aos três pilares para triunfar na era digital. São eles: tecnologia, cognição e comportamento. “Uma nova era do trabalho já começou, que exige um aumento exponencial da nossa capacidade. São ferramentas que estão à disposição para auxiliar, potencializando o trabalho”, argumenta Roberto. “É uma corrida tecnológica com os mais diferentes usos e fins; ferramentas simples, mas revolucionárias, que incluem a criação inclusive de assistentes virtuais”. Lembrando que é importante não deixar de ser humano, nesta nova era.

E, encerrando o Fórum, foi apresentado o tema Inteligência Emocional (IE) no Mundo Corporativo,a cargo de Karina Rebelo. Diretora da Provoko Desenvolvimento Profissional e Trade Compliance, é
especialista em cultura organizacional, liderança, psicologia positiva e neuroliderança, palestrante, docente, executive coach e mentora na área de gestão de pessoas.

Com o propósito de analisar como a IE impacta a liderança e a cultura organizacional, apresentou estratégias para desenvolver e promover a IE nas equipes; além de examinar a relação com a tomada de decisões. Reforçou a importância de uma liderança humanizada, com vistas a realização de grandes transformações.            

“Somos movidos pelas emoções, por isso elas se tornam uma espécie de mapa em nossas vidas, nos ajudam a compreender quais são as ações, que devemos tomar para poder alcançar nossos objetivos”, evidencia Karina. “Como estamos mais impulsivos e ansiosos, a Inteligência Emocional nos alerta, que devemos olhar mais para as pessoas”. Citou os cinco pilares emocionais: autoconhecimento, automotivação, empatia, controle emocional e capacidade de manter relações interpessoais.

“A verdade é que a vida é uma espécie de laboratório alquímico: somos chamados, todos os dias, a transformar o chumbo em ouro; a tomar as emoções negativas e transformá-las em energia construtiva e de conhecimento, de crescimento”, afirma. “Devemos dissolver as emoções negativas e cultivar as positivas, lembrando que a base da felicidade é o propósito”, finaliza Karina.

Foto: Divulgação SINDIMETAL

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Jornalista Neusa Medeiros – Assessora de Imprensa | Edição 3 Comunicação Empresarial

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