O caminho para a inovação fortalecendo redes colaborativas

Com a velocidade das inovações tecnológicas nos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas ao processo de manufatura, os processos produtivos tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e acessíveis. Surgem as fábricas inteligentes e entramos em uma nova revolução industrial. As diversas mudanças na manufatura causam impactos em diferentes setores do mercado. As empresas precisam se reinventar para manterem a sua competitividade.

Compartilhar experiências somando esforços, fazendo parcerias com corporações que detenham a expertise de seus negócios e visão de futuro, é uma das formas para acompanhar estas tendências inovadoras. Muitas vezes, pensamos de forma individual, buscando alternativas que estão ao nosso alcance, mas os resultados, por vezes, não são satisfatórios. Fortalecer as redes, incentivando a colaboração, além de importante, tornou-se uma condição estratégica para superar os desafios impostos neste novo cenário, mas ainda assim não é o suficiente.

Faltam lideranças autênticas e transformadoras, com o foco na colaboração e nas metas. Se os estímulos econômicos e tecnológicos já não são o suficiente para resolvermos os problemas do nosso País, temos que lembrar da parte mais estruturante do Brasil, que é feita de pessoas. Para termos um País competitivivo precisamos de uma indústria forte, sustentável e moderna, gerando emprego e riqueza, mas, principalmente, líderes comprometidos com resultados, sem perder de vista a estratégia e caráter, utilizando ferramentas de mútua colaboração para o crescimento.

Desenvolver novas lideranças, que busquem ações coletivas para melhores resultados, fortalecer parcerias, revisar os nossos approaches e atualizar conceitos e tendências são demandas urgentes nesta era de desindustrialização que estamos enfrentando. As inovações podem ameaçar mercados e as empresas, mas trazem também novas oportunidades de negócio e de relacionamento com clientes. Podemos destacar o modelo de economia compartilhada que mudou o comportamento dos consumidores. Adquirir e acumular bens está perdendo espaço para vivenciar novas experiências. A manufatura deve se adequar, não só focando em vender produtos e aumentar a produtividade, mas também em oferecer novas modalidades de serviços e atendimento.

Neste sentido, precisamos fazer uma reflexão sobre o futuro das nossas empresas. Quais são as tendências das novas tecnologias, de produtos e serviços, que podem afetar o nosso segmento? Quais são as oportunidades que se apresentam? Como se readequar neste mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo?

A tecnologia moldará os negócios do futuro. Os líderes precisam estar abertos para conduzirem as suas empresas neste novo cenário. Devido às constantes, e contínuas, mudanças e à instabilidade que o mundo empresarial está exposto, fortalecer ações que incentivam a inovação colaborativa é uma das formas para prosperar, competir e crescer no futuro que já começou.

Milena Pedroso, Laura Baldissera e Vilmar Martins da Silva
Grupo Desenvolvimento de Lideranças – Turma 2

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