Esclarecimentos sobre ESG, no Workshop do SINDIMETAL RS, em parceria com a FEEVALE
O Workshop ESG, numa parceria do SINDIMETAL RS com o Feevale Techpark, reuniu, no dia 21 de julho, representantes das empresas atendidas pela Consultoria Metalmecânica, serviço disponibilizado pelo SINDIMETAL RS, além de empresários e gestores das demais empresas associadas, no Centro das Indústrias.
O objetivo foi explanar sobre os pilares de ESG (Environmental, Social and Governance – ambiental, social e governança), bem como a sua importância nas empresas, além da apresentação das principais ferramentas e diretrizes envolvidas nas respectivas práticas.
Ao saudar os participantes, o assessor de Desenvolvimento Industrial do SINDIMETAL, Cláudio Garcez pontuou a trajetória, que marcou a criação da Consultoria Metalmecânica, seus benefícios e demandas, entre elas o ESG. “A iniciativa compõe uma das entregas da Feevale, com base em gargalos identificados por meio do serviço, para as empresas associadas”.
A instrutora deste Workshop ESG, Paola Schmitt Figueiró, mestre e doutora em Administração com foco em Desenvolvimento Sustentável e Sustentabilidade, fez questão de afirmar que sustentabilidade e ESG não são a mesma coisa. “Vamos colocar os pingos nos is”.
Ao apresentar a linha do tempo do desenvolvimento sustentável, com entrelaçamento entre o social, econômico e ambiental, Paola destacou que 59% dos que estão inovando em ESG também têm expandido o negócio.
CAMINHO SEM VOLTA – A sigla ESG surgiu pela primeira vez em 2005, em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulado ‘Who Cares Wins’. Com 20 instituições financeiras (nove países), o documento foi criado para estabelecer diretrizes, que incluíssem as questões ambientais, sociais e de governança para o mercado financeiro.
Existem paralelos contínuos sendo traçados entre os riscos imprevistos de uma pandemia e a crise climática, o que impacta a economia global. Há investidores e formuladores de políticas percebendo a necessidade de acelerar os investimentos e o progresso em negócios, que priorizam ESG (e o cumprimento dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
Em um mercado cada vez mais preocupado com o tema, que leva em conta as boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa no momento de fazer suas escolhas, o ESG precisa entrar definitivamente na política de gestão das empresas brasileiras.
O ESG é uma prioridade estratégica para os líderes com maior visão de futuro. É uma pauta que une todos os segmentos e que precisa ser debatida. Não há como administrar o negócio sem respeitar o meio ambiente e o social. Resumindo: é um caminho sem volta!
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Jornalista Neusa Medeiros – Assessora de Imprensa | Edição 3 Comunicação Empresarial
Fonte e Fotos: Divulgação SINDIMETAL RS