Biomax 35 anos – Gigante em Memórias

Reza a lenda que os primeiros desenhos foram feitos nas manhãs de sábado, enquanto minha mãe dava aulas e eu, ainda bebê, me ocupava de tirar os brinquedos do chiqueiro. Na época, morávamos em Santa Cruz do Sul e meu pai trabalhava em uma fumageira. Com os projetos prontos e as portas já abertas, retornamos a São Leopoldo, terra natal da família.

Nascia, então, a filha do meio do meu pai: a Biomax.

Desde aqueles meados de 1984, passaram-se 35 anos. Não lembro de vida sem Biomax, nem do meu pai sem seus pensamentos focados nela. Recordo do máximo que era visitar o escritório, de dar sinal de fax no telefone de casa e deler os textos sem sentido (para mim) por telefone. E em meio a tempos prósperos e outros nem tanto, hoje percebo o quanto foi constante a minha infância.

O curioso é que ele nunca imaginou, nem mesmo eu, que um dia trabalharíamos juntos. A vida, entretanto, nos cerca de surpresas. E foi tentando recordar o momento exato em que essa parceria profissional começou que lembrei que, no segundo grau, entrei em pânico após a primeira aula sobre eletromagnetismo. Nunca havia visto uma matéria tão abstrata. Fiquei sem entender aquele assunto impalpável. E o que o meu pai fez? Ele me deu um livro. Estudamos juntos e, de uma forma meio torta e cheia de incertezas adolescentes, fui parar na faculdade de Engenharia Elétrica. Formada, comecei a trabalhar em uma empresa de telefonia. Dois anos depois, meu pai ofereceu uma vaga de emprego para minha irmã. Como ela não quis, candidatei-me. Acertamos as condições e fui contratada pela Biomax.

Em breve completaremos 10 anos trabalhando juntos e é bonito ver como cada venda ainda o motiva. Seus pés podem estar cravados no chão, mas a generosidade está nas alturas, pois me permite conciliar e viver a maternidade de forma única. E hoje, como em déjà vu, são meus filhos que visitam o escritório e fazem perguntas sobre os equipamentos.

Parabéns Germano, pai e engenheiro. A tua empresa é pequena em tamanho, mas gigante em memórias, histórias e no que proporciona”.

Fonte: Biomax. Texto original por Bárbara Schmidt.
Espaço SINDIMETAL 77

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