Atentos ao PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos
Auxiliar as empresas associadas e filiadas ao SINDIMETAL RS, com relação ao Plano de Ação, do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), foi o objetivo do encontro realizado no dia 14 de outubro, na entidade, em parceria com o SESI. A atividade teve lugar no Centro das Indústrias, em São Leopoldo, e reuniu aproximadamente 50 participantes, entre empresários e gestores de Recursos Humanos.
O engenheiro de Segurança do Trabalho, no Departamento Regional do SESI, Alan Gabriel da Silva Bueno, referência técnica em Higiene Ocupacional para toda a área de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), do Estado, esteve acompanhado de Felipe Benevides, agente de relacionamento com o mercado, do Sistema FIERGS.
O assessor do SINDIMETAL RS, Cláudio Garcez, ao realizar a abertura do evento, destacou que o tema sempre merece a atenção e o cuidado da entidade. “É oportuno reunir as empresas para desmistificar o PGR, orientando, com a parceria do SESI, e apresentando a mudança de paradigma na gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST)”, enfatiza.
Segundo o engenheiro Alan, o PGR é um programa legal (NR 01), que estabelece ações para a prevenção dos riscos ocupacionais por meio de processos de identificação de perigos e avaliação de riscos. “São avaliados todos os riscos ocupacionais: riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes”.
O PPRA avalia os riscos ambientais, já o PGR vai gerenciar os riscos ocupacionais. Enquanto o risco ambiental diz respeito apenas aos riscos físico, químico e biológico, o risco ocupacional engloba também o risco ergonômico e de acidente. O período de renovação do PPRA é anual, e do PGR será a cada dois anos, desde que mantidas as características iniciais apresentadas.
INVENTÁRIO ESTRUTURADO – Este programa contém os seguintes documentos: Inventário de Riscos e Plano de Ação. Segundo Alan, “o Inventário de Riscos não é um laudo técnico, mas uma ferramenta de gestão de riscos, que integra e sintetiza as informações sobre avaliação e controle de risco”. Na realidade, indica a necessidade ou prioridade de adoção de medidas preventivas; comunica riscos para as partes interessadas.
O Plano de Ação deve ser baseado em um inventário de riscos bem estruturado, salienta o engenheiro. É necessário definir responsáveis, prazo, como fazer, como medir resultados, ou seja, acompanhar de forma planejada o desempenho das medidas, verificando a execução das ações, inspeção nos locais de trabalho, com o intuito de corrigir as medidas quando forem ineficazes.
O PGR é de responsabilidade da organização, exige comprometimento da administração, mas pode ser concebido e implementado por uma equipe multidisciplinar, com assessoria de especialistas em SST.
Alguns pontos de atenção devem ser observados nas organizações. Entre eles, avaliar os riscos. Cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou agravamentos. Cabe a organização adotar as medidas necessárias para melhorar o desempenho em SST. Afinal, “a segurança influencia, sim, o bem-estar da indústria, além do trabalhador”, conclui Alan.
Jornalista Neusa Medeiros – Assessora de Imprensa
Reg. Profissional nº 5.062 | Edição 3 Comunicação Empresarial
Fotos: Divulgação SINDIMETAL RS